Relaxar pode ser uma forma mais eficaz de perder peso do que fazer
dieta, sugeriu um estudo da Universidade de Otago, na Nova Zelândia.
A pesquisa acompanhou por dois anos o progresso de 225 mulheres com o
peso acima da média e obesas que, divididas em três grupos,
participaram de programas diferentes que incluíam: meditação e
visualização positiva; exercício físico e nutrição; folhetos com
informações nutricionais.
Cada programa tinha a duração de dez semanas. O primeiro grupo foi o
que teve mais sucesso na perda de peso – uma média de 2,5 quilos.
“Nós descobrimos que a intervenção mais bem sucedida envolveu o intenso treinamento em técnicas de relaxamento ao mesmo tempo em que equipamos as mulheres para reconhecerem e evitarem estresse que leva (uma pessoa) a comer”, disse a co-autora da pesquisa, Caroline Horwath, do Departamento de Nutrição Humana.
Longo prazo
Horwath disse que o fato de os programas “terem sucesso em impedir o
aumento do peso por 12 meses é um resultado muito positivo”.
A pesquisa mostrou que a abordagem dietética tradicional
de restringir tanto calorias quanto tipos de alimento traz poucos
resultados em se conseguir a perda de peso no longo prazo, afirmou
Horwath.
“Dentro de cinco anos, várias pessoas em dieta recuperaram o peso que
perderam e acabam mais pesadas do que quando começaram. Elas também
tendem a desenvolver atitudes muito insalubres em relação a comida e
perdem sua habilidade natural para reconhecer quando estão com fome ou
saciadas.”
A abordagem sem dieta se concentra em melhorar o estilo de vida para
reforçar a saúde independentemente da perda de peso, disse a
pesquisadora.
“Todos os três tipos de intervenção no estudo encorajaram mulheres a
se libertarem de dietas crônicas e a fazerem mudanças sustentáveis no
seu estilo de vida. Isto incluiu prestar atenção na sensação de fome e
saciedade, ao invés de se concentrar na perda de peso.”
“Nós fornecemos ferramentas para ajudá-las a lidar com pensamentos,
emoções e atitudes para encorajá-las a recuperar o prazer de comer como
uma atividade natural ligada à fome ao invés de ao estresse.”
O programa, adaptado de um desenvolvido pela Harvard Mind-Body
Medical Institute, mostrou uma melhoria significativa na redução de
sintomas psicológicos como ansiedade e depressão e sintomas médicos como
dor, fadiga e insônia, concluiu Horwath.
O estudo foi divulgado no “American Journal of Health Promotion”.
O interessante desse estudo é que percebemos que o mais importante para se emagrecer é se estabelecer uma relação saudável com a comida, no sentido de se ter conhecimento sobre o papel de cada alimento em seu corpo e conhecer as necessidades que ele possui.
As retrições serão estabelecidas pela sua própria consciência o que torna as decisões muito mais sólidas e duradouras.
Não há proibições, há equilíbrio.
Vamos relaxar!
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